Para mais uma residência Corpo Natureza nos Pombais, de sentidos alerta, olhares atentos, muita imaginação e o prazer de existir em grupo num lugar especial e específico.
A partir das 15 horas do próximo dia 25 de Agosto, cá vos esperamos!
Lugar de reflexão sobre o espaço, o corpo e o olhar entre ambos
Para mais uma residência Corpo Natureza nos Pombais, de sentidos alerta, olhares atentos, muita imaginação e o prazer de existir em grupo num lugar especial e específico.
A partir das 15 horas do próximo dia 25 de Agosto, cá vos esperamos!
De hoje a 5 dias encerram as inscrições para a CORPO NATUREZA VI.
Os interessados devem preencher o formulário de inscrição AQUI o quanto antes para garantir lugar.
Já estamos em contagem decrescente e o lugar chama por vós/nós.
Até breve!
De 25 a 31 de agosto, nos Pombais, a 3 km de Castelo de Vide
Alojamento em tenda individual ou de pequeno grupo.
Este ano seremos uma Joana, uma Renata, uma Sandra, os Pombais e vocês!
Para conhecerem um pouco do trabalho da Renata Bueno, que vai residir connosco, deixo aqui os links:
www.renatabueno.art.br
E é com bastante alegria que partilhamos convosco o estado actual da nossa horta, que nos irá fornecer bons legumes para cozinharmos com prazer e criatividade.
Mudar de ares!
Trouxa aconselhada para a residência Corpo Natureza V:
Os habitantes do lugar já se preparam para o convívio e partilha do território.
E as vagas estão a diminuir. Inscrições AQUI até 10 de julho.
A pouco menos de um mês da nossa residência e apesar das temperaturas elevadas, o lugar está quase pronto para vos receber.
INSCRIÇÕES AQUI, até 10 de julho
De 23 de julho, domingo, a 29 de julho, sábado, terá lugar nos Pombais mais uma residência artística CORPO NATUREZA, a V!
Este ano seremos duas Joanas e uma Susana
e, talvez, uma surpresa...
Para conhecerem um pouco do trabalho da Joana Cavadas, que vai residir connosco, deixo aqui o link:
Avião de PapelDepois de duas sessões para a preparação da toalha de mesa feita com tintas de alimentos e dos recipientes feitos com materiais reciclados, chegou finalmente o dia do banquete!
Agradeço à Nave Mãe , a todos os participantes, à Câmara Municipal de Portalegre e aos vendedores do Mercado de Portalegre estes momentos de grande cumplicidade, prazer e criatividade.
Construir em colectivo uma instalação artística exige de todos uma enorme entrega e capacidade de escuta. Foi um privilégio!
A oficina de cozinha criativa pretende fomentar
valores e sensibilidades em torno do prazer de partilhar uma mesa de refeição,
na multiplicidade de emoções e sensações que este ato social pode e deve
proporcionar.
O ciclo do alimento começa na sua produção, na horta,
que é já por si só um ato social, cívico e estético. Esta proposta está no
passo seguinte, tomando como fio condutor a conhecida máxima “os olhos também
comem”, vamos desenvolver exercícios de expressão plástica na conjugação de
alimentos chegados da horta, em função das cores, dos sabores, das formas, dos
cheiros, das texturas, da sazonalidade e do equilíbrio nutritivo. Vamos
descobrir como trazer os cinco sentidos para a mesa da refeição, através do
trabalho de uma equipa de cozinheiros artistas que respeitam a Terra e o que
ela nos dá!
A atividade desenvolve-se em 3 momentos sequenciais
constituídos por exercícios práticos de expressão plástica: 1 - Realização de
uma toalha de mesa coletiva, com recurso a tintas alimentares; 2 – Realização
de travessas/pratos/recipientes para os alimentos, com recurso a materiais
recicláveis diversos; 3 – Confeção da refeição, individualmente, em pares ou
pequenos grupos e, como grande final, a refeição propriamente dita à volta da
mesa/instalação artística.
“Comer com os olhos” é uma expressão muito usada cuja
origem vim a descobrir que está num ritual fúnebre da Roma Antiga durante o
qual apenas se olhava em silêncio um majestoso banquete oferecido aos deuses.
Lembro-me também desta outra, “os olhos também comem”,
cuja origem desconheço mas que me leva sempre a esta ideia tentadora da Arte
Culinária.
Outro fenómeno que sempre me fascinou é o da
importância do espaço da cozinha como espaço social, na história da habitação.
Sugestão de visionamento:“ A Festa de
Babette”, filme dinamarquês de Gabriel Axel, 1987, baseado num conto de Karen
Blixen. https://youtu.be/H5w9skKcdnA
Oficina 1: 15 de Março - A toalha de mesa
A mesa é o lugar de honra para a partilha de uma refeição. Vamos valorizá-la criando a toalha da mesa, com recurso a uma grande folha de papel de cenário desenrolada e fixada nas mesas, que deverão estar arrumadas formando uma única longa mesa, como para um banquete, pincéis/trinchas e tintas fabricadas artesanalmente com alimentos diversos, para obtermos diferentes cores, como a beterraba, o espinafre, a curcuma ou o açafrão, o pó de caril, a amora, o café, etc. Os desenhos são livres, podem ser individuais mas com a consciência desperta para a construção colectiva da toalha.
Horário: 18:00 – 19:00
Local: Nave Mãe
Duração: 1 hora
Nº de participantes: mín: 8, máx: 16
Oficina 2: 12 de Abril – O prato recipiente
A fabricação
das travessas/recipientes para as nossas criações alimentares integram o
processo, constituindo uma oportunidade de sensibilização à reciclagem, à importância da expressão
plástica no quotidiano e na vida social e ao aproveitamento e transformação da
matéria de modo a contribuir para a redução do lixo.
Horário: 18:00 – 19:00
Local: Nave Mãe
Duração: 1 hora
Nº de participantes: mín: 8, máx: 16
Oficina 3: 22 de Abril - O banquete
Um banquete é uma mesa de partilha. Uma mesa para um banquete pede uma toalha de mesa. A toalha de mesa é uma construção colectiva de um único suporte para diversas instalações individuais a partilhar. A criação colectiva é um trabalho árduo feito de vontade individual, concessão, descoberta do outro, humildade e partilha.
Temos mesa,
temos toalha, temos recipientes, temos os alimentos e temos ideias. Agora é só
fazer! Após uma breve conversa sobre a sazonalidade dos alimentos, vamos
explorar os seus cheiros, sabores, texturas, cores e formas e, em equipas de
dois ou três artistas cozinheiros, vamos projetar o nosso prato. Que alimentos
queremos usar? Como vamos moldá-los e conjugá-los, que benefícios trarão aos nossos
corpos, ao nosso pensar, à sociedade? Em que lugar da mesa vamos colocar a
nossa travessa/suporte? Que instrumentos vamos precisar para trabalhar os
alimentos?
Os pratos
confeccionados durante a oficina constituirão o banquete no final da sessão.
É importante que os participantes que tragam o seu próprio copo, guardanapo e, se possível, um avental e um pano de cozinha.
Horário: 11:00 – 13:00
Local: Mercado Municipal de Portalegre
Duração: 2 horas
Nº de participantes: mín: 8, máx: 16
No Sítio dos Pombais, Castelo de Vide.