27/02/2009

Aula de Ballet (intermédio) no Espaço_Corpo




Uma correcta e benéfica colocação corporal clássica solicita o corpo na sua totalidade e exige a sua plena consciência para um trabalho eficaz de coordenação motora e de fruição e prazer de dançar.

Imagens:
J.A.

Dançando com a Diferença


Dançando com a Diferença motivou prémio nacional de reportagem da 1ª edição do Prémio Dignitas

Há um ano atrás, a jornalista Sara Antunes de Oliveira e a repórter de imagem Cristina Almeida exploravam o universo do grupo madeirense de dança inclusiva Dançando com a Diferença. Foram essas imagens e entrevistas gravadas na região ao longo de três dias que deram à dupla o material para a reportagem homónima que venceu o primeiro lugar na edição de estreia do Prémio Dignitas, atribuído em Lisboa em 22 de Fevereiro.

O reconhecimento público da Associação Portuguesa de Deficientes destina-se a "premiar os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos media portugueses, por profissionais da comunicação social, cujo tema seja a deficiência e que promova a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a inclusão social". Na edição de estreia, a reportagem sobre o grupo dirigido por Henrique Amoedo e residente no Centro das Artes foi a grande vencedora. Os segundo e terceiro lugares foram atribuídos a 'Uma Vida Normal', da jornalista Sofia Arêde, e 'Mãe Coragem', de Carlos Rico (também da SIC).

"Uma companhia de dança madeirense está a dar passos importantes contra o preconceito. O Grupo Dançando com a Diferença junta bailarinos com e sem deficiência para mostrar que a arte não faz distinções. Nos palcos que pisam, constroem uma realidade que muitos acreditam não poder existir. Ali, dançam como iguais e são todos apenas bailarinos (...) num trabalho a que é impossível ficar indiferente", diz Sara Antunes de Oliveira no texto de apresentação.
Durante a entrega do prémio, a jornalista disse à agência Lusa que a reportagem "pretende ser uma resposta à pergunta 'Quem disse que estas pessoas não são capazes? (...) São magníficos bailarinos e pessoas com histórias de vida muito inspiradoras".

Entre 20 e 23 de Fevereiro de 2008, a equipa seguiu de perto a rotina de Ricardo Mendes, Elsa Freitas e José Manuel Figueira, três dos elementos da companhia, e gravou um espectáculo com duas das coreografias do reportório ('1 Apaixonado', de Henrique Rodovalho, e 'Tempus Incertus', de Elisabete Monteiro), reportagem esta disponível
em www.aaaidd.com.

Fonte:
Imagem:
Estúdio Quattro

20/02/2009

Aula aberta com os alunos do pré-escolar de Castelo de Vide

Sou uma semente que desabrocha com o Sol e o calor da Primavera,
depois da geada, da chuva, da neve...
És o meu espelho, faz o que eu faço...

Tenho uma marioneta que se mexe pelas minhas mãos...

Cresci, dancei, saltei, corri e agora o meu corpo tem fome e está cansado...



19 de Fevereiro, no pavilhão gimnodesportivo de Castelo de Vide
Obrigado à Carmo, à Amália, à Margarida, à Maria João, à Vera e à Rita!
Imagens: J. A.

Fragments - Peter Brook



No grande auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães
Sexta-feira 13 e Sábado 14 Março - 22h00

Nome venerado do teatro contemporâneo e uma referência a nível mundial, Peter Brook é, sem dúvida, um dos melhores encenadores do século XX.
“Fragments”, uma das suas últimas criações, junta quatro curtas peças de Samuel Beckett, “Rough for Theatre I”, “Rockaby”, “Act Without Words II”, “Come and Go” e um poema “Neither”. O resultado condiz com o caminho minimalista dos seus últimos trabalhos: um cenário simples, sem elementos sumptuosos e apenas três actores que representam uma galeria de personagens em contextos inusitados e repletos de contradições.Inicialmente apresentado em francês, em Outubro de 2006, no Teatro Bouffes du Nord, em Paris, e depois revisitada em inglês no Young Vic Theatre, de Londres, em Setembro de 2007, “Fragments” chega agora a Guimarães, ao palco do Centro Cultural Vila Flor, depois de já ter percorrido alguns dos mais prestigiados teatros do mundo.

Aos 83 anos, Peter Brook é indiscutivelmente um dos mais respeitados encenadores do teatro contemporâneo. Nasceu em Londres em 1925, cidade onde encenou a sua primeira peça em 1943. Desde então, dirigiu mais de 70 produções em Londres, Paris e Nova Iorque.

Dramaturgia Samuel Beckett
Encenação Peter Brook
Colaboração Marie Hélène Estienne
Interpretação Hayley Carmichael, António Gil Martinez e César Sarachu
Desenho de Luz Philippe Vialatte
Produção C.I.C.T. / Théâtre des Bouffes du Nord
Fotografia E. Rodrigues Agência Estado

19/02/2009

Curso Dança Primavera 2009

Estão disponíveis em www.cursosdanca.pt todas as informações sobre o Curso Dança Primavera 2009, que decorrerá de 30 de Março a 4 de Abril na Escola de Dança do Conservatório Nacional, em Lisboa.
Imagem: J. A.

17/02/2009

Aula aberta na ESEP

Há muito tempo que não sou eu...
Onde estás tu quando estamos aqui?
Olha-me...
Perde-te para me ganhares.
Vês...? O Agora é outro espaço!





Obrigada à Rita e aos poucos mas bons participantes!

Imagens: J. A.

13/02/2009

"Esculturas de um minuto" de Erwin Wurm


One Minute Sculpture (Besen), Helsinki
Colagem, 16 Polaroids, 35 cm x 84 cm
"A radical certeza de ter um corpo
(...)
As esculturas têm essa estranha tradição de serem matéria a fingir que é espírito, desde as estátuas neoclássicas que se contorcem a libertar-se da força da gravidade, segundo o exemplo do Laocoonte, até aos corpos esguios de Giacometti. Ao fugir do solo, ao contrariar a gravidade, libertam-se do destino dos corpos, que é de regressarem sempre ao pó.
Paradas, imóveis, têm a arrogância do passado e da eternidade.
As fotografias de Erwin Wurm são sobre esculturas reduzidas à mais prosaica humanidade. O material passa a ser o corpo humano que assume posições simples, facilmente descritíveis, por vezes paradoxais: um homem deitado no chão, dois personagens frente a frente unidos por objectos ou outra trivialidade qualquer.
As esculturas reduzidas à sua expressão humana, tendo o corpo como matéria-prima, têm necessariamente que ser breves, fugazes como os dias: chama-lhes "esculturas de um minuto". São, claro, parentes da dança contemporânea que, como a escultura, também abandonou o vôo para se ligar ao chão. Como numa coreografia, os momentos congelados de Wurm são pequenas ironias humanistas, imagens de uma gramática de gestos que não pára de reivindicar um estatuto prosaico, quotidiano banal e poético para a condição de estar vivo e possuir um corpo - e esta é a nossa mais radical certeza."
Excerto de artigo de Delfim Sardo,
publicado na revista Única/ Expresso de 7 de Fevereiro de 2009

10/02/2009

09/02/2009

Educação criativa...?

Conferência de Sir Ken Robinson
http://www.ted.com/talks/view/id/66

Meditherranios

Sobre Dança Contemporânea...




«A dança contemporânea explora uma paleta de procedimentos corporais distintos e transversais. O bailarino tem autonomia para traçar e desenvolver o seu próprio vocabulário, pois "não existe um corpo, existem corpos". Na dança contemporânea, a ideia de corpo é "colocada em questão": "o corpo não está só dependente da mobilidade, da elasticidade; mas também de características de ordem psicológica, antropológica, cultural".
O corpo não se apresenta como o único veículo de comunicação - todo o contexto temático que arquitecta a criação encerra uma sintaxe. O corpo é quem instiga o discurso simbólico, "é o catalisador da emoção, do pensamento, da atitude política, da sexualidade", esclarece Joclécio Azevedo. E é esse conjunto de elementos que "acaba por tocar em diferentes aspectos da nossa vida contemporânea", acrescenta o coreógrafo.»
Extraído de:
Imagens:
J.A.
(Aula de dança contemporânea no Espaço_Corpo)

04/02/2009

Contornas-me... Preencho-me de cor...

Dancing Fiddle - Danças

Novo CD de Luís Cunha, Eurico Rosado, José Diniz e Luís Gomes,
apresentado nas lojas FNAC durante o mês de Fevereiro.

6.02, Sexta, 21:00 -FNAC CASCAIS, CASCAIS SHOPPING
7.02, Sábado, 16:00 - FNAC ALMADA, FÓRUM ALMADA
8.02, Domingo, 16:00 - FNAC ALFRAGIDE, C.C. ALEGRO ALFRAGIDE
8.02, Domingo, 20:00 - FNAC VASCO DA GAMA, C.C. VASCO DA GAMA
14.02, Sábado, 22:00 - FNAC BRAGA, BRAGA PARQUE
24.02, Terça, 17:00 - FNAC ALGARVE, ALGARVESHOPPING-GUIA
25.02, Quarta, 21:30 - FNAC COLOMBO, C.C. COLOMBO
27.02, Sexta, 22:00 - FNAC GAIA, GAIASHOPPING
28.02, Sábado, 16:00 - FNAC PORTO, NORTESHOPPING
6.03, Sexta, 22:00 - FNAC COIMBRA, FORUM COIMBRA

02/02/2009

La La La Human Steps


AMJAD
CCB, Lisboa, 6 e 7 Fev 2009 - 21:00
PARA TODOS
GRANDE AUDITÓRIO
«“Mesmo aqueles que não se sintam familiarizados com estas peças, recordarão de imediato os seus temas”, diz Édouard Lock. E tem razão. Inspirando-se em referências comuns a todos os bailados, como o Lago dos Cisnes ou A Bela Adormecida, o coreógrafo fundador e director da companhia canadiana La La La Human Steps desconstrói algumas passagens destes bailados numa nova linguagem que conjuga tradição e contemporaneidade. Conhecida por ser uma companhia audaciosa e de coreografias ecléticas, a La La La Human Steps questiona em Amjad a memória cultural colectiva, sob um pano de fundo arrojado, moderno e desconcertante.A acompanhar Édouard Lock, está o compositor David Lang que, com o seu trabalho de reorquestração dos clássicos, nos surpreenderá ao confrontar as melodias do passado com os ritmos acelerados dos nossos dias.»
Coreógrafo ÉDOUARD LOCK
Bailarinos ANDREA BOARDMAN XUAN CHENG TALIA EVTUSHENKO MISTAYA HEMINGWAY KEIR KNIGHT BERNARD MARTIN DOMINIC SANTIA JASON SHIPLEY-HOLMES ZOFIA TUJAKA
Compositores GAVIN BRYARS DAVID LANG BLAKE HARGREAVES
Director musical e pianista NJO KONG KIE
Músicos ELISABETH GIROUX JILL VAN GEE JENNIFER THIESSEN
Cenografia ARMAND VAILLANCOURT
Iluminação JOHN MUNRO
Assistente de iluminação MARC TÉTRAULT
Figurinos VANDAL
Imagem: André Turpin

Corpo e Imagem


Intervalo

" Quando quero sentir mais leve o peso que, em mim, de mim me pesa, ando pelas ruas da cidade velha porque sei que a tristeza delas é ainda maior que a tristeza minha. Vou andando, ora devagar, ora depressa, e, ao olhar o que passa ou o que fica, é de mim que parto mais pesado e é a mim que chego mais leve. Vou andando, com uma imobilidade que se desloca, e vejo e oiço e sinto e penso, assim os animais olham, ouvem, sentem e pensam, excepto naquela parte deles que não existe para o saber."
Excerto da crónica "impressão digital" de José Manuel dos Santos,
Publicada no caderno Actual do semanário Expresso de 31/01/09
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Texto integral: