31/01/2009

Corpo a Corpo



"Corpo a Corpo - Possibilidades e limites da crítica"
de António Pinto Ribeiro
desenho de Fátima Mendonça
Edições Cosmos, Lisboa 1997
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Obrigada Teresa!

28/01/2009

Voz, palavra, mãos, música, corpo... e luz


Saudade de Elis Regina

Águas de março
(Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba no campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manha, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

26/01/2009

Petisco de despedida e recepção

Na próxima quinta-feira dia 29 de Janeiro a Prof. Joana Bergano terminará o seu valioso contributo para o projecto Espaço_Corpo, dando as suas últimas aulas.
A professora substituta assistirá às aulas deste dia e receberá da Prof. Joana o indispensável testemunho didáctico-pedagógico.
Depois da reunião de esclarecimento para a qual foram convocados todos os alunos e pais ou encarregados de educação, o Espaço_Corpo convida as duas professoras para um jantar de confraternização, e espera a presença de todos.
O petisco terá lugar lá mesmo na Sociedade 1º Dezembro, no bar do rés-do-chão, logo depois da reunião, pelas 21 horas. Agradecemos a todos os interessados uma confirmação de presença para o e-mail: andjoana@gmail.com

Aula de pontas no Espaço_Corpo

Obrigada à Prof. Wanda Ribeiro da Silva!

22/01/2009

Reunião de pais e alunos no Espaço_Corpo

Na próxima Quinta-feira dia 29 de Janeiro pelas 20h30 na Sociedade 1º Dezembro terá lugar uma reunião de esclarecimento aos alunos do Espaço_Corpo e pais/encarregados de educação na qual estará presente a Prof. Joana Bergano, que irá, brevemente e por motivos que serão expostos nessa ocasião, deixar este projecto.
Entretanto, o Espaço_Corpo está a desenvolver os esforços necessários para encontrar em tempo útil um professor/a substituto, esperando poder fornecer elementos concretos sobre este assunto, pela mesma ocasião.
Agradecemos a presença e compreensão de todos.

19/01/2009

Aula de pontas sexta-feira 23 de Janeiro

Na Sociedade 1º Dezembro pelas 17h30,
aula extra para o grupo de ballet avançado,
com a Prof. Wanda Ribeiro da Silva


Lembrem-se de vir correctamente equipadas e penteadas...!

Nota: Esta aula será aberta aos alunos dos outros grupos que desejem assistir.
Imagens: J.A.

16/01/2009

Consciência da verticalidade


Aula de técnica de dança clássica (iniciação)
Através da iniciação à técnica de dança clássica encontramo-nos com a consciência de verticalidade do nosso corpo. Descobrimos o ponto onde tocamos o solo e, em simultâneo, o ponto de maior alcance do espaço, em equilíbrio. Esta descoberta, ou consciência, deixa-nos uma crescente margem de manobra para nos movimentarmos, para tirarmos o melhor partido do nosso corpo em movimento na superfície da Terra, para encontrarmos o equilíbrio confortável da nossa condição de verticalidade.


Aula de técnica de dança clássica (nível intermédio)

imagens: J.A.
Espaço_Corpo em 15/01/2009

14/01/2009

Ontem na aula de ballet


Os registos fotográficos das aulas são espelhos onde nos podemos observar com calma e atenção. Acontece facilmente a fixação do movimento num momento menos interessante mas revelador de detalhes que importam corrigir. Observem-se...


Imagens: J.A.

09/01/2009

ZOETROPE

Espectáculo multimédia de Rui Horta e Micro Audio Waves
No Porto, Teatro Experimental Carlos Alberto
8, 9 e 10 de Janeiro, 21h30
"Um dia, os concertos serão assim? Carlos Morgado, dos Micro Audio Waves, responde: "É possível." O espectáculo de Rui Horta e da banda lisboeta "Zoetrope", funde géneros.
Na capital russa, no mês passado, "Zoetrope" abriu o Festival de Dança Contemporânea. Os portugueses foram os convidados especiais. Não tendo bailarinos, apenas contando com o trabalho multimédia do coreógrafo Rui Horta, podia estranhar-se a sua presença ali. Mas o espectáculo, que conta em palco com Carlos Morgado, Cláudia Efe, Flak e Francisco Rebelo, dissipou dúvidas. "Este projecto serve a transversalidade", disse Margarida Gouveia, conselheira cultural da Embaixada portuguesa em Moscovo e a mentora da antestreia fora de portas.
"Zoetrope", referência ao mecanismo que cria a ilusão de movimento pertencente aos primórdios do cinema, apresenta-se num palco forrado com ecrãs, através dos quais circulam imagens que, aos poucos, vão desfiando narrativas, quer seja recorrendo a paisagens, cenas protagonizadas pela vocalista ou simplesmente funcionando como lente ao que sucede na actuação da banda, agora apurados nos gestos. Coordenados.
Uma equipa de 11 elementos, na sua maioria técnicos de imagem, rumou a Moscovo cinco dias antes da antestreia. O primeiro desafio foi transportar o material ido de Montemor-o-Novo, residência artística de Rui Horta, onde o espectáculo, em seis meses, nasceu e foi montado. "Funciono sobretudo com a visão", contou Rui Horta, "enquanto eles raciocinam de forma musical". Durante a viagem, uma mala metalizada exigiu atenção redobrada. Era chamada de "o cérebro". Nela se transportava o "polivoks": aparelho sonoro diferenciador da banda.
Na cidade de avenidas gigantes, onde convivem automóveis topo de gama com carros a cair de velhos e se tropeça em teatros, sobretudo nas redondezas da Praça Vermelha - ao contrário dos cinemas, que parecem escassos -, conjugar, em cena, músicas originais, compostas para o efeito, com uma parafernália de linguagens artísticas gerou ansiedade. Cláudia Efe não o disfarçava: andava nervosa.
Até ao último momento, mesmo antes da subida ao palco, foram feitos ajustes, introduzindo-se detalhes, contou Rui Horta. Obcecado pelo rigor, dizia que alguns aspectos ainda seriam melhorados em Gijon, Espanha, onde estava previsto toda a equipa passar mais uma semana em ensaios, antes de se apresentarem no Porto, onde se inicia digressão, que prossegue para Lisboa, Leiria e, no estrangeiro, Frankfurt, em primeiro lugar.
"Gosto muito do 'cartoon' com os vídeos das caras deles, que transmitem os seus medos". Afinal, "é o que sentimos quando não temos respostas", explicou Rui Horta.
Na visão de Cláudia Efe, o que está em causa é a relação do homem com a máquina. "As transformações tecnológicas dos últimos 100 anos mudaram a nossa vida", disse. "Abordamos a estranheza que os novos 'gadgets' nos podem provocar". No espectáculo, Cláudia Efe observa um pequeno cavalo, que chega a encher o cenário, no que parece retratar uma viagem à infância, e vê o brinquedo escapar-se-lhe. Características oníricas perpassam grande parte da peça: da corrida interminável, ofegante, ao salto, do abismo, para outro lado. Gravações todas elas feitas no Alentejo.
Segundo o guitarrista Flak, este projecto consegue relacionar Ciência e Arte. "Faz pensar de outra forma o mundo dos sons e o mundo das palavras, numa relação mediada pelo corpo".
Carlos Morgado, responsável pelos sons electrónicos, prefere o ângulo existencial. "No fundo, andas sempre à procura de mais liberdade, de algo diferente, que te toque, mas esse algo pode fazer-te regressar a uma vida certinha. É cíclico. É como o Zoetrope.”
DINA MARGATO
Publicado em http://jn.sapo.pt

07/01/2009

PONGO LAND | BOXNOVA


Em Lisboa, no CCB - 17 Janeiro 2009 - 19:00
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Pongo Land é o encontro de dois corpos muito diferentes.
Em palco exploram as diferenças, as semelhanças e as possíveis ou impossíveis relações entre os seus corpos, provocando um forte encontro entre o humor e a monstruosidade. Eles comparam-se, competem e copiam-se incessantemente, criando um estado de permanente modulação. Pongo Land confronta os limites da normalidade humana e a forma como reagimos ao que nos é estranho e diferente.
Concepção e interpretação:
NUNO LUCAS E HERMANN HEISIG
Mais informações em:

06/01/2009

Oficina de Dança "A conspiração dos animais"

O Espaço_Corpo recebeu a lamentável notícia de que já não há marcações disponíveis para grupos em nenhum dos dias da oficina...
Há no entanto 8 vagas para marcações individuais para o dia 14 de Fevereiro. São as últimas!
Os alunos e pais interessados poderão adquirir bilhetes on-line em www.gulbenkian.pt ou na bilheteira da Fundação Calouste Gulbenkian.
O catálogo do programa Descobrir está disponível on-line em: http://www.musica.gulbenkian.pt/descobrir

Aula de Pontas no Espaço_Corpo



Na sexta-feira dia 23 de Janeiro das 18h00 às 19h00 na Sociedade 1º Dezembro serão retomadas as aulas de pontas para as alunas do Ballet avançado.
Nesta ocasião serão agendadas as aulas seguintes. As alunas deverão apresentar-se devidamente equipadas para esta aula (Equipamento habitual das aulas de ballet e sapatilhas de pontas com fitas).
Fica aqui um agradecimento especial antecipado à Prof. Wanda Ribeiro da Silva pela sua disponibilidade e empenho neste projecto.
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Imagem: J.A.
Sociedade 1º Dezembro, 13/03/2008